25 de novembro de 2009

24 de novembro de 2009

DICAS DE FILMES - A Era do Gelo

A ERA DO GELO

Lutando pela Sobrevivência


Quando olhamos para trás e procuramos identificar na história os acontecimentos de uma época em que ainda não dominávamos a escrita nos sentimos um tanto quanto perdidos ou confusos. A Pré-História, apesar de esquadrinhada por cientistas especializados (como os paleontólogos), ainda constitui um grande mistério para a humanidade. E quanto mais descobrimos, mais curiosos ficamos.
Filmes como “Jurassic Park” (de Steven Spielberg) ou “Dinossauros” (produção da Disney) popularizaram os dinos entre a criançada. Fizeram inclusive que se criasse uma enorme diversidade de produtos destinados a atender a demanda e satisfazer a curiosidade dos espectadores mirins. Outras produções como “2001 – Uma Odisséia no Espaço” (do diretor Stanley Kubrick, que em seus 15 minutos iniciais nos apresenta os hominídeos ou homens pré-históricos) ou “A Guerra do Fogo” (de Jean-Jacques Annaud, realizador de “O Nome da Rosa” e “Círculo de Fogo”), destinados a um público mais maduro, fizeram também sucesso e captaram espectadores para o assunto.


É importante destacar que, como o cinema é uma forma de entretenimento, os realizadores desses e de outros filmes do gênero não tinham que manter em suas produções total fidelidade aos achados e descobertas das muitas equipes de pesquisadores, espalhadas pelo mundo, inclusive no Brasil ( Niéde Guidón, que há anos realiza importantes avanços com a descoberta de pinturas rupestres e fósseis no nordeste do Brasil).


Há, porém, aspectos importantes apresentados nesses filmes e animações. Inclusive todas elas primam por tentar apresentar a reprodução mais fidedigna daquilo que acreditamos ter acontecido quando nesse mundo ainda reinavam os enormes dinossauros. É necessário salientar que os diretores e produtores desses filmes normalmente contam com o apoio de equipes de estudiosos e pesquisadores para conseguir o máximo de realismo possível.

Vale lembrar que, apesar de todos esses esforços, ao recriarmos uma determinada era ou época histórica, mesmo que a distância de tempo que nos separa não seja das maiores, sofremos sua influência. Por isso as rainhas e reis de nossos filmes são belos e apresentam uma saúde de ferro; também por isso, percebemos elementos materiais inseridos em cenas históricas em épocas em que nem haviam sido inventados; por esse mesmo motivo alguns de nossos animais pré-históricos são sempre agressivos quando muitas vezes apenas agiam dessa forma quando provocados pela fome ou por seus inimigos naturais.
“A Era do Gelo” apresenta algumas falhas como todo e qualquer filme que se refere a períodos históricos ou pré-históricos. Apesar disso, diverte as crianças e as instiga a querer saber mais sobre a época em que os dinossauros reinavam em nosso planeta. Se a educação depende essencialmente da nossa capacidade de estimular a curiosidade de nossas crianças e jovens, aprender com o auxílio de Manny, Sid e Diego pode ser enriquecedor...


O Filme





Sid é uma preguiça que foi deliberadamente deixada para trás por seus iguais na época de migração para regiões protegidas contra o inverno, chamadas pelos animais como “era do gelo”. Ao iniciar seu caminho em direção ao destino de todos os outros animais ele acaba encontrando um mal-humorado mamute chamado Manfred. Manny (como o mamute passa a ser chamado por seu inconveniente companheiro de viagem) e Sid deparam-se no meio do caminho com uma situação completamente inusitada para os dois, eles encontram um filhote de humanos a beira de um rio...

A criança escapara nos braços de sua mãe do ataque sorrateiro e mortal de tigres de dentes de sabre a sua tribo. Na fuga, ao ser encurralada, a mãe se joga de uma cachoeira com seu filho e num último e derradeiro esforço ainda consegue levar seu bebê até uma das margens e deixá-lo diante dos atônitos Manny e Sid. O mamute até tentou deixar a criança para trás, mas o bicho-preguiça conseguiu convencê-lo a tentar devolver o filhote para seus legítimos pais. Ainda mais depois da chegada de Diego, um tigre “totalmente” devotado e interessado no “bem-estar” da criança.

“A Era do Gelo” nos conta a história da jornada desse estranho grupo em sua tentativa de devolver o filhote de humanos a sua tribo. Sofrendo uma constante marcação cerrada pelos tigres e contando em seu grupo com Diego, que secretamente quer a todo custo pegar a criança e fugir para dividi-lo com os outros felinos, as dificuldades tornam-se cada vez maiores na medida em que tentam alcançar os homens (que também se deslocam em virtude do inverno para uma região mais protegida).
Animadíssima produção dos estúdios Fox, contando com a co-direção do brasileiro Carlos Saldanha (que foi indicado ao Oscar 2004 na categoria de curtas-metragens) tendo como protagonistas alguns dos mais engraçados personagens de desenhos animados dos últimos tempos, “A Era do Gelo” é diversão garantida e pode ensinar muito as crianças sobre companheirismo, amizade e também a respeito da própria pré-história. Confiram!


Aos Educadores

1-Afinal, existiu uma “era do gelo”? Aborde o tema das glaciações com os presentes e faça com que eles descubram os motivos dessas grandes transformações climáticas e suas conseqüências e repercussões para os animais do período pré-histórico, buscando uma reflexão sobre os impactos ambientais para a vida na terra.


2-Desenvolva um projeto de artes através do qual os estudantes produzam desenhos, esculturas em massinhas ou argila, colagens, mosaicos ou qualquer outro tipo de produção artística que tenha como tema os animais pré-históricos. Faça uma exposição, chame os pais, convoque os alunos das outras salas a visitar a mostra.

3-Estimule as crianças a descobrir como os pesquisadores conseguem obter informações sobre dinossauros e homens pré-históricos sendo que eles viveram há tanto tempo atrás. Fale sobre o trabalho dos paleontólogos, antropólogos e arqueólogos que nos coloca em contato com a Pré-História e a Antiguidade.

Ficha Técnica


A Era do Gelo
(The Ice Age)

País/Ano de produção: EUA, 2002
Duração/Gênero: 115 min., Animação
Direção de Chris Wedge e Carlos Saldanha
Roteiro de Peter Ackerman, Michael Berg e Michael Wilson
Elenco (vozes): Ray Romano, John Leguizamo, Denis Leary, Goran Visnjic, Jack Black,
Stephen Root, Diedrich Bader, Jane Krakowski e, na versão em português, Diogo Vilella,
Tadeu Mello e Márcio Garcia









Coordenação APE - Brincadeiras


BRINCADEIRAS


Existem brincadeiras e brinquedos que hoje conhecemos por passar de geração em geração. Possuem várias origens e participaram de várias etapas do país. Hoje, essas brincadeiras fazem parte da cultura do nosso povo e parte do folclore brasileiro que marcam os períodos por aqui vividos.


Os índios que viviam no Brasil antes do seu período de descobrimento utilizavam uma trouxa de folha cheia de pedras que eram amarradas numa espiga de milho. Brincavam de jogar esta trouxa de um lado para outro, chamavam-na de Pe’teka, que em tupi significa bater.

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De origem francesa, a amarelinha chegou ao Brasil e rapidamente se tornou popular. A brincadeira consiste em um desenho formado por blocos numerados de 1 a 9, com semicírculos nas extremidades que são jogados com uma pedrinha que deve obedecer as paredes de cada bloco.

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Cerca de 1000 anos antes de Cristo, a pipa era utilizada como forma de sinalização, mas ao chegar ao Brasil, trazida pelos portugueses, a pipa se tornou somente uma forma de diversão. Esta voa através da força dos ventos e é controlada por uma corda que permite ao condutor deixá-la cada vez mais alta ou mais baixa.

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A ciranda, que é a dança mais famosa do Brasil, foi trazida de Portugal como dança adulta, mas logo sofreu transformações e passou a alegrar as brincadeiras infantis. É bastante utilizada ainda hoje em escolas, parques e espaços que prezam as brincadeiras antigas, passando-as a novas gerações, mostrando sua importância folclórica e cultural.

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O jogo do osso de origem pré-histórica também é bastante passado aos netos pelos avós. Consiste em jogar um objeto para o alto e pegar outro em seu lugar fazendo um jogo de malabarismo.

Por Gabriela Cabral
Equipe Brasil Escola

23 de novembro de 2009

Dicas de Filmes - A corrente do bem

A CORRENTE DO BEM
 Como iniciar grandes transformações a partir de pequenos passos



Pensar na escola como sendo um lugar que pode gerar uma transformação tão grandiosa que ultrapasse os limites espaciais da vida de um estudante é algo que nos parece longe demais, no entanto, o filme a "Corrente do Bem" parte dessa premissa: aquilo que nos parece aparentemente impossível pode estar ao nosso alcance.
A história do filme tem um grande mérito em seu currículo, já foi capaz de promover o surgimento nos Estados Unidos de um movimento assemelhado ao que foi apresentado nas telas, portanto, como dizemos na gíria, "moveu montanhas".

Vamos ao filme, trata-se da história de um garoto de 12 ou 13 anos, portanto um aluno de 7ª Série, com as aulas começando, em seu primeiro dia. Quando o garoto e seus colegas chegam à sala de aula, encontram o professor de geografia os aguardando, sentado em uma cadeira, a meditar sobre os pontos que pretende desenvolver nesse primeiro encontro com seus novos alunos. Quando todos estão sentados e instala-se um necessário silêncio, o professor inicia suas atividades apresentando-se e falando sobre os propósitos de seu curso e das dificuldades de se trabalhar com adolescentes; apesar de ter marcado o mapa na lousa em diversos pontos, o professor despreza o material e propõe uma atividade diferenciada, pergunta aos alunos sobre a possibilidade de desenvolvimento de um projeto, mas não um simples trabalho escolar, algo que vá além, que gere consequências, que provoque transformações.

Apesar de inicialmente termos a idéia de que tal professor (vivido pelo “oscarizado” Kevin Spacey, premiado pelo seu trabalho no crítico "Beleza Americana") é conservador e que suas aulas devem corresponder a sua postura e atitude diante do grupo, esta proposta inicial nos coloca diante de uma nova perspectiva, mais bela, mais poética, mais revolucionária.

Se ficamos interessados pela proposta, imaginem então, como reagiriam alunos de 12 ou 13 anos. Isso mesmo, a princípio, com grande indiferença, a não ser por um dos garotos, de nome Trevor, personificado pelo impressionante Haley Joel Osment (do surpreendente suspense "O Sexto Sentido" e do instigante "AI - Inteligência Artificial"), que cria a "Corrente do Bem". Essa corrente funciona como as pirâmides através das quais as pessoas tentam ganhar dinheiro ou livros, por exemplo, só que ao invés de utilizar essa artimanha para multiplicar os ganhos materiais, a proposta do garoto encaminha-se no sentido de fazer com que as pessoas pratiquem o bem para os outros, sem esperar qualquer devolução ou retorno.

Cada pessoa teria que fazer o bem para 3 indivíduos e, pedir que os outros continuassem fazendo o mesmo, ou seja, praticando o bem para outras pessoas e pedindo que elas estendessem essa corrente indefinidamente. De 3 benfeitorias ou benefícios prestados passaríamos numa segunda etapa para 9, dos 9 para 27 e, assim sucessivamente.
Perceberam como, uma simples idéia lançada numa sala de aula acabou por se tornar uma verdadeira revolução no pensar e no agir?


Além de nos provocar para que, como professores procuremos fazer com que nossos pequenos esforços se tornem grandes em seus resultados gerais para nossos alunos e nossas comunidades, o filme traz ainda discussões acerca do respeito pelas diferenças, das dificuldades de relacionamento familiar e, mais especificamente, da dificuldade que temos em entender os mais jovens (parecemos não querer escutá-los, mesmo quando nos mostramos atentos; parecemos não nos importarmos com o que os jovens pensam, quando deveríamos participar nossas opiniões e saber escutar a deles; apesar de toda rebeldia, muitos querem e precisam de nosso apoio).


Ficha Técnica

A Corrente do Bem
(Pay it Forward)

País/Ano de produção:- EUA, 2000
Duração/Gênero:- 122 min., drama
Disponível em vídeo e DVD
Direção de Mimi Leder
Roteiro de Mike Rich
Elenco:- Kevin Spacey, Haley Joel Osment, Helen Hunt, Jon Bon Jovi,
James Caviezel, Angie Dickinson, Shawn Pyfrom



Coordenação APE

Complemento Sugestões de Vídeos

Vídeos Conferências - Videoteca REDE DO SABER

* 16 anos do Estatuto da Criança e do  Adolescente - Proteja a criança e o adolescente e melhore o futuro.

* A escola e o direito dos idosos

* Ambiente Livre do Tabaco: qualidade de vida

* Campanha de combate ao racismo institucional

* Sexualidade na deficiência mental
* Consumo consciente

* Uso sustentável da água

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BOAS VINDAS


Nós do Projeto Ações Preventivas na Escola felicitamos todos os monitores educacionais e supervisores APE pela conquista de mais um espaço reservado ao enriquecimento do nosso trabalho.
Desejamos as boas vindas às Coordenações Central e Regional do Programa Escola da Família, aos nossos parceiros, educadores profissionais, universitários e voluntários, que esperamos, continuem a nos brindar com sua dedicação e participação, visando o aprimoramento do Projeto APE e o atendimento de nossa missão, que é levar mais saúde e educação para toda a comunidade intra e extra-escolar.

Este BLOG possibilitará que as ações do EIXO SAÚDE do Programa Escola da Família sejam compartilhadas e possam servir de inspiração para o desenvolvimento e incremento de novas atividades do Projeto APE.

Neste Blog você encontrará também: artigos, conteúdos de orientações técnicas, fotos e notícias, sugestões de filmes e muito mais! Afinal, é uma ferramenta interativa e dinâmica.

Um grande abraço a todos,

Coordenação APE