O mito que óleo de cozinha deve gerar sabão como forma de não agredir o meio ambiente está errada, segundo o Professor Pedro Sérgio que comentou o artigo na revista em 17 de julho deste ano, CAESB (Cia. De Saneamento Ambiental) lança campanha para recolher óleo de frituras.
“Fiquei muito surpreso com esse projeto da CAESB. Porque a iniciativa parece ser interessante e ambiental, mas não corresponde a realidade. E a CAESB deveria ser a primeira, a saber, que o óleo de cozinha saturado não pode ser destinado à fabricação de sabão caseiro, pois ele é também um agente poluidor do meio-ambiente e da água em maior potencial do que o óleo saturado. Isso, porque o sabão caseiro feito com óleo saturado não tem biodegradabilidade ou mesmo tendo, os agentes químicos utilizados na sua composição reagem de forma a potencializar a poluição na água e formação de pedra dura (crostas), além de atrair bactérias aerofagos que consomem o oxigênio da água durante o processo de decomposição dos resíduos do sabão na água. Maiores detalhes e informações no artigo “TRABALHANDO A QUÍMICA DOS SABÕES E DETERGENTES” da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Uma forma de transformação ecológica e ambiental do óleo de cozinha usado é a destinação a fabricação de biodiesel, que é 70% menos poluente que o óleo diesel comum.”
Leia o artigo no site abaixo e confira:
Publicado por Victor Tagore, em 29 de dezembro de 2008.
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